sexta-feira, 13 de fevereiro de 2015

O que é Plantio Direto ??

O que é o Plantio  Direto ?

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Herbert Arnold Bartz, pioneiro do plantio direto no Brasil.

     Nada melhor para a abertura que citar a sabedoria de um profissional octogenário e grande incentivador do  Plantio Direto no Brasil, o Eng. Agr.  Fernando Penteado  Cardoso.
     O Plantio Direto na Palha  (PD) – e um sistema de produção agropecuária em que se evita a pertubação do solo e se mantem sua superfície sempre recoberta de resíduos (palha) e/ou de vegetação
     O termo Plantio Direto origina-se do conceito de  plantar diretamente sobre o solo não lavrado,  e o termo “na palha” acrescenta a ideia de manter o solo sempre protegido  por resíduos orgânicos.
     O sistema admite,  excepcionalmente, cultivos mínimos leves, objetivando o recobrimento de sementes espalhados, o combate as plantas daninhas e o manejo de vegetação de cobertura.
     Admite ainda, ocasionalmente, uma escarificação desde que preserve a cobertura viva ou morta na superfície.
     O sistema de PD originou-se da intenção de combater a erosão. Esse feito resulta do controle do escorrimento da água de chuva por meio de resíduos  que reduzem a velocidade da água em movimento dando mais tempo para sua  infiltração. O movimento suave da  água sobre o solo não perturbado reduz drasticamente sua ação erosiva (Cardoso, F. P. 1998).

quinta-feira, 12 de fevereiro de 2015

Histórico do Sistema Plantio Direto





Origens
 
     A produção agrícola à semelhança da natureza – isto é, sem preparo do solo – é tão antiga quanto a própria agricultura e persistiu até que os egípcios, há uns 6.000 anos atrás, inventaram o arado de madeira arrastado por bois. O bispo Diego de Landa, ao visitar a península de Yucatán no México, em 1549, descreveu a forma como os nativos cultivavam milho, queimando os restos vegetais, abrindo covas com paus pontiagudos e depositando as sementes, que eram a seguir cobertas com a terras das próprias covas. Esse sistema primitivo de Plantio Direto só não pode ser considerado conservacionista porque a prática da queima dos restos vegetais deixa o solo desprotegido e exposto à erosão.
     Em muitas regiões do México, América Central e América do Sul, os camponeses tradicionais ainda usam pequenos enxadões ou facões (machetes) como única forma de preparar o terreno para a semeadura; simplesmente cortam a vegetação espontânea rente ao solo e a enleiram, para semear milho ou feijão nos espaços livres; ou então, esparramam os restos vegetais e procedem a semeadura sobre a cobertura morta, usando paus pontiagudos para abrir covas (Violic, 1989, citado por Muzilli, 1999). Ainda hoje é possível encontrar o plantio com o chamado "chucho", "sacho" ou "punções", descritos como hastes com pontas de ferro ou pontiagudas (Dallmeyer, 2001). Na América Central, antes da chegada dos europeus, era utilizado um sistema chamado de "tapado", o qual consistia em distribuir sementes a lanço, seguido do corte de plantas invasoras no estádio de florescimento, encobrindo as sementes e facilitando a sua germinação (Landers, 2000). A semeadura direta de culturas era prática comum em civilizações antigas como a Egípcia e a Inca. A "evolução" foi pela preparação intensa do solo com arados e grades, com tração animal e com a intensa mecanização tratorizada, incluindo-se máquinas cada vez maiores (Derpsh, 1998).
      As primeiras referências sobre a possibilidade de deixar de arar o solo foram feitas por Edward H. Faulkner em 1943 no livro "Plowman’s Folly", em que o autor admitia não haver, até aquele momento, qualquer razão científica razoável para o preparo mecânico do solo e propunha o cultivo mínimo como alternativa. As idéias de Faulkner foram comprovadas por Louis Bromfield em Ohio. Agricultores americanos não estavam, naquela época, preparados para aceitar e usar os conceitos de Faulkner, Scarseth, Bromfield ou Klingham (Landers, 2000). Os primeiros estudos sobre o SPD foram realizados na Estação Experimental de Rothamsted na Inglaterra na mesma década de 40 quando se constatou que o preparo do solo era dispensável, desde que não houvesse competição de plantas daninhas (Koronka, 1973, citado por Wiethölter (2000).
     O termo Plantio Direto é originado do conceito de "zero tillage", "no-tillage" ou "direct drilling", já que os ingleses e americanos foram os primeiros a mecanizarem a técnica, plantando sementes ou mudas com o mínimo de interferência no solo, preservando os resíduos de cobertura vegetal, tendo sido conceituado pela primeira vez por Jones et al., 1968 (informação de João C. M. Sá.)
     O SPD moderno só se tornou realidade a partir de pesquisas de cientistas norte-americanos e europeus, com o controle químico de plantas daninhas, dispensando-se o uso de cultivos mecânicos (Derpsch, 1998). Como resultado desse esforço de pesquisa a Imperial Chemical Industries - ICI, da Inglaterra, lançou no mercado, em 1961, a molécula do "paraquat", descoberta seis anos antes., e que deu o impulso significativo aos primeiros trabalhos e aos fundamentos de formação da palha, base para o uso do SPD.
      O primeiro experimento comparando o PD com PC, incluindo rotação de culturas, foi implantado, em 1961, na estação experimental da Universidade de Ohio em Wooster por Glover Tripllet. As primeiras culturas comerciais mecanizadas com o Plantio Direto foram idealizadas e colocadas em prática por Shirley H. Phillips, um extensionista da Universidade de Kentucky, e por Harry M. Young, um agricultor do mesmo estado, em um trabalho em articulação com a Allis Chalmers, a qual, em 1966, lança a primeira semeadora com disco ondulado para corte frontal da palha. Em 1973 é lançado o livro "No-tillage Farming" (Phillips & Young, 1973) que é, ainda hoje, referência sobre o sistema em todo o mundo.
 
Sistema Plantio Direto no Brasil
 
     No Brasil, a história do SPD é um exemplo de integração tecnológica entre produtores, profissionais ligados aos setores de equipamentos e herbicidas, profissionais liberais e pesquisadores. O processo foi iniciado por produtores pioneiros que se mobilizaram trocando experiências e buscando conhecimentos e inovações no país e no exterior. A essência do desenvolvimento do SPD no Brasil ainda persiste na abnegação e persistência desses pesquisadores e produtores pioneiros, no importante aprendizado sobre como explorar a agricultura em maior harmonia com a natureza, em um processo constante de mudança do comportamento humano. Muitos atores dessa façanha ainda estão presentes, na plenitude de seus trabalhos, ajudando no fomento do SPD, com belíssimos exemplos para serem vistos e discutidos, principalmente na faina diária dos produtores pioneiros.
 
Pioneirismo no desenvolvimento do sistema
 
     A mobilização de atenções para as possibilidades de introdução do SPD no Brasil teve início ao final da década de 60. Registros de trabalhos precursores são reportados como sendo, em 1966, o plantio de leguminosas em pastagens, com a utilização de uma semeadora John Deere na Estação Experimental do IRI em Matão, SP (Landers, 2000). Foi, porém, nos Estados do Rio Grande do Sul e do Paraná que o SPD concentrou o maior elenco de pesquisadores e produtores voltados ao seu desenvolvimento tecnológico.
     No Estado do Rio Grande do Sul registra-se, em 1969, o primeiro plantio de sorgo no Posto Agropecuário do Ministério da Agricultura em Não-Me-Toque com uma semeadora "Buffalo" adquirida pela Faculdade de Agronomia da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, por meio de convênio com o MEC/USAID (Borges, 1993). Testes anteriores foram conduzidos em 1968 pelo Eng. Agrônomo Paulo Leo Ramos, considerado o pioneiro no Estado. Em 1971 são iniciadas pesquisas com a cultura do trigo, sob a liderança do Eng. Agrônomo José Abrão, no Centro de Experimentação e Pesquisa da FECOTRIGO, transformada em fundação em 1989 com o nome de FUNDACEP/FECOTRIGO. Em 1973 iniciavam-se trabalhos na Estação Experimental de Passo Fundo-RS (IPEAS/DNPEA/MA), depois Embrapa Trigo, com a participação de vários pesquisadores, incluindo: José A. Velloso, Amélio Dall’Agnol, Clóvis Borkert, Otavio J. Fernandes de Siqueira, Rainoldo A. Kochhann, Luiz Ricardo Pereira, Bernard R. Bouglé, Sírio Wiethölter e Werner Wünsche, além da participação de José Alberto Martini, da FAO e da Universidade de Passo Fundo (UPF). Esses trabalhos incluíram também ensaios em outros municípios como Cruz Alta (FUNDACEP/FECOTRIGO), Santo Ângelo (COTRISA), Giruá (Sr. Edvino Lausmann) e em Palmeira das Missões (Sr. Ilmo Kerber). Para resolver os problemas encontrados com o sistema, a ICI Brasil iniciou pesquisas no Rio Grande do Sul tendo, em sua equipe, os Eng. Agrônomos Erivelton S. Roman, Nabuco D. Correa, Periguassú Dias, Getulio Orlandini e Rubens Bemerguí. No final da década está em andamento o projeto "Guarda chuva", desenvolvido em Ibirubá sob a liderança de Werner A. Wünsche (Borges, 1993; Wiethölter, 2000). O registro da primeira adoção de SPD no estado acontece em Santo Ângelo pelo Sr. José Carlos da Veiga Mello em 1974 (Wiethölter, 2000).
     No Estado do Paraná, em 1971 registraram-se as primeiras pesquisas no Instituto de Pesquisa Agropecuária Meridional (IPEAME/DNPEA/MA) em Londrina, sob acompanhamento do Eng. Agrônomo Francisco Terasawa (Borges, 1993), as quais receberam o apoio da ICI Brasil e da Missão Agrícola Alemã (GTZ). Naquele mesmo ano, os trabalhos foram estendidos para a Estação Experimental do IPEAME em Ponta Grossa, pelo Eng. Agrônomo Milton Geraldo Ramos que gerou a primeira publicação de natureza regional (Ramos, 1976). Os trabalhos que vinham sendo conduzidos pelo DNPEA foram incorporados pela Embrapa desde o seu nascedouro, em 1973. A partir de 1974 passaram para a UEPAE de Ponta Grossa e, em seguida, foi transferida para o IAPAR, onde as pesquisas são mantidas até o presente. Uma das razoes de sucesso dessas pesquisas foi a proximidade de um grupo de agricultores altamente evoluído, estabelecido sobre um complexo de solos extremamente frágil nos Campos Gerais do Paraná (Lourenço, 1998). Assim, ao mesmo tempo em que era estudado e avaliado em áreas-piloto pelas instituições de pesquisa, o movimento em torno do SPD descortinava-se no Paraná, incentivado por um misto entre necessidade e idealismo dos produtores, preocupados com a erosão e as restrições de credito para custeio (Landers, 1999).
Destaca-se a participação de produtores rurais do Paraná, os quais, "assumindo os riscos e custos inerentes a uma tecnologia jamais testada em grandes proporções no país, adotou-a" (Sade, 2000). Foram destaque produtores como o Sr. Bráulio Barbosa Ferraz e profissionais, como o Eng. Agrônomo Dirceu Bonacin, que importaram equipamentos e, por um período demasiadamente curto, sem continuidade, desenvolveram trabalhos de SPD no município de Andirá (Norte do Paraná). Porém, dentre os diversos atores que fizeram parte desta luta, um espaço especial deve ser reservado ao produtor Herbert Bartz, em Rolândia, por ter sido o único que acreditou e conseguiu vencer as dificuldades iniciais de um sistema desconhecido, no qual nos ajudou a montar a tecnologia da semeadura direta e o manejo da palha, para estabelecer, sobre um quadro antes degenerativo, a agricultura baseada no conhecimento e respeito à natureza (FEBRAPDP, 2001; Saturnino, 1998; Saturnino, 2001). Mediante testes orientados desde 1969 pelo especialista Rolf Derpsch (GTZ) e com o apoio da equipe técnica da ICI Brasil, entre eles Brian O’Dwyer e Terry L. Wiles, Sr. Herbert Bartz viaja aos EUA e à Inglaterra e importa equipamentos de ambos os países e inicia o plantio direto em 1972, constituindo-se na referência mais antiga de quem iniciou e deu continuidade ao plantio direto até o presente (Borges, 1993; Borges, 1997).
      Em 1972, sob incentivo da sociedade rural paranaense que demandava a busca de soluções tecnológicas compatíveis com as reais necessidades do Paraná, foi inaugurado o IAPAR - Instituto Agronômico do Paraná, na época presidido pelo Eng. Agrônomo Raul Juliatto. Em julho de 1975, o Programa Conservação de Solos do IAPAR, liderado pelo Eng. Agrônomo Arcângelo Mondardo, promoveu em Londrina o Encontro Nacional de Pesquisa da Erosão com Simuladores de Chuvas (IAPAR, 1975), onde eram lançadas as bases modernas para uma consciência conservacionista. Nesse evento, foi enfatizada a eficiência do SPD no controle da erosão, com diminuição de 90% das perdas de solo e acima de 50% das perdas de água. Em 1975, mediante um Acordo de Cooperação Técnica com a ICI Brasil, o IAPAR iniciou o seu primeiro projeto de pesquisas em SPD. Sob coordenação do Eng. Agrônomo Osmar Muzilli (IAPAR) e tendo como contrapartida o Eng. Agrícola John Wiles (ICI) esse projeto caracterizou-se por enfocar o desenvolvimento tecnológico do plantio direto como um sistema de produção, no lugar da visão reducionista de uma simples técnica de manejo do solo para controle da erosão. Sob a ótica sistêmica, o Projeto envolveu a participação de uma equipe multidisciplinar de pesquisadores do IAPAR, integrada por Fernando Souza Almeida, Anésio Bianchini, Rodolfo Bianco, Alfredo O. R. Carvalho, Rafael Fuentes Lanillo, Antonio Carlos Laurenti, Seiji Igarashi, Yeshwant R. Mehta, Osmar Muzilli, Nilceu R. X. Nazareno, Onaur Ruano, Walter Jorge dos Santos, Marcos José Vieira e Rui S. Yamaoka, além de John Wiles (ICI) e Hans Peeten (CCLPL, Carambeí). Direcionado à busca da diversificação de culturas no lugar da sucessão soja-trigo, a abordagem multidisciplinar permitiu o melhor entendimento do SPD nos seus componentes fitotécnicos, edáficos, fitossanitários e econômicos, cujos avanços estão registrados na Circular n. 23, editada pelo IAPAR em Agosto de 1981 sob o título de "Plantio Direto no Estado do Paraná".
     Em 1976, motivados por diferentes fatores e tendo como base o trabalho demonstrativo de pioneiros, como Herbert Bartz, os produtores Manoel Henrique Pereira, Franke Djikstra e Wibe de Jagger iniciaram, na região dos Campos Gerais do Paraná, o processo de adoção do SPD. Deu-se inicio assim um ciclo de prosperidade, revertendo, pelo efeito demonstrativo, o quadro de degradação dos recursos naturais que então persistia pelo efeito erosivo das arações e gradagens e que já vinha sendo denunciado desde 1973, quando foi fundada a Associação Conservacionista de Ponta Grossa. O credenciamento de Eng. Agrônomos para a comprovação de trabalhos conservacionistas, vinculando-a a liberação de financiamento pelo Banco do Brasil, fez com que os produtores adotassem o SPD em suas terras de topografia acidentada, como as de Manoel Henrique Pereira.
Visando o amplo engajamento dos produtores da região é criado, em 1979, o "Clube da Minhoca", formado por produtores e extensionistas em Ponta Grossa (FEBRAPDP, 2001). Essa ação contou, também, com a participação do técnico holandês Hans Peeten, que vinha participando dos trabalhos da equipe multidisciplinar do Acordo IAPAR/ICI em Carambeí, o Eng. Agrônomo Nadir Razini, contratado para trabalhar especificamente com o Plantio Direto, Desmóstenes Duzzi e Milton Moreira, os quais contribuirão para a sistematização do desenvolvimento da tecnologia com foco no produtor, na identificação de problemas e orientação das pesquisas para a solução dos mesmos, tendo a adoção como resultado esperado. A partir dessas ações conjuntas foram dados os primeiros passos para a expansão do SPD, "em virtude da formação de Grupos de Produtores que, interessados em discutir suas dúvidas, reuniram-se em fazendas, em dias de campo e em ambientes menores, tornando possível a adoção do Plantio Direto por produtores de todo o país" (FEBRAPDP, 2001).
 
 
Referências Bibliográficas
 
 
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